Porto Ferreira
Parquinho da Cia. Paulista - era
um local de lazer e alegria das crianças ferreirenses num passado um pouco
distante
Eu Tangerynus, os manos Rubens e
Ademir, quando chegavam às férias escolares, nossas cabeças estavam ligadas a
cidade de Porto Ferreira, enfim nascemos aqui, não perguntaram pra nós se
queríamos mudar para a capital de São Paulo. Lógico não tinha o poder de
decidir nada, eu com 3 anos, Rubens 2, Ademir 1.
Morávamos na Vila Carioca –
Ipiranga - SP, era andar alguns quarteirões, pegar o trem subúrbio na estação
“Vemag”, atual estação “Tamanduateí”, andar uns 25 minutos e logo estávamos na
Estação da Luz.
Embarcávamos no trem da Cia.
Paulista, horas depois íamos chegando a Porto Ferreira, e ecoava no ar: “café
com pão, manteiga não...”. Digo, quando o comboio passava pelas emendas dos
trilhos ouvíamos essa frase.
Ficávamos hospedados na casa do
tio “Elias dos Santos/Venância”. A tia Venância era especializa na confecção de
salgadinhos, tio Elias um bom encanador, estava sempre encima de algum telhado,
soldando calhas.
Nesta época aqui em Porto
Ferreira não tinha soldador elétrico. Ele usava uma lata vazia, óleo de comida,
enchia de carvão, e vivia movimentando de um lado para o outro, para que
pegasse fogo no carvão, assim esquentava o soldador, e finaliza sua tarefa.
O que nós queríamos era brincar
no parquinho da Cia. Paulista, e assim passávamos o dia, de noite era um sono
só. Esta foto foi tirada de cima do telhado do barracão da oficina mecânica do
Gordinho Galhardo. Foto cedida pelo primo “Joãozinho Dio”
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