Mariano Procópio Araujo de Carvalho
Fazendeiro brasileiro em território
francês
1925, Jean Gabriel Villin conheceu
E ele não sabia o idioma português.
O jovem
cidadão de Amiens
Aqui em Porto
Ferreira
Fixou residência
e lhe deram parabéns
Era Jean
Gabriel Villin iniciando carreira.
Quando chegou à estação
Da Cia. Paulista ficou surpreso
Tanta gente chamou sua atenção
Mario de Andrade jogador de peso.
Jean não
era o artista do “capotão”
Cidadãos lhe abraçaram-no
mesmo
assim
Reportava o
fato com muita emoção
Ficando gravado na memória.
Chegavam no mesmo trem
O Club Athletico Paulistano
Hospital Dona Balbina tem
Apoio político e calor humano.
Brasil sua
capital
Não era Buenos
Aires - Argentina
Se encontrasse
um índio seria legal
Jean Gabriel
gente fina
Em telas e louças retratou
Suas obras de artes
Porto Ferreira se destacou
Lembrei-me do Pedro Malas Artes
Pescar no Rio
Mogi Guaçu
Era sua
maneira do mundo se desligar
Mas registrava
tópicos na sua memória
Cenas do
cotidiano passou a desenhar.
Eternizou a imagem do Saci
Nos livros de Monteiro Lobato
A tela do Botafogo pintou aqui
Quem sabe foi num sábado.
Desenhou um
projeto em 1971
Seria o futuro
de nosso torrão
Mas idéia só
de um
Não vingou nem
por paixão.
Ficou o desenho ilustrado
No histórico museu
Na parede pendurado
Fotografar vontade me deu.
Monteiro
Lobato
E Jean Gabriel
Cabeças unidas
num mesmo ato
Um escritor e
um desenhista fiel.
Comentários
Postar um comentário