Capa do livro editado por Hilário Domingues Neto, com o título: Navegando o Mogi-Guaçu. A agro exportação cafeeira no Oeste Paulista e a formação de um mercado interno regional (1883-1903) |
Antonio Paim Vieira Um provérbio chinês diz que “os anos ensinam coisas que os dias desconhecem”. Quantos de nós, ferreirenses, cruzaram a Praça “Paschoal Salzano”, na Vila Santa Maria, sem perceber, naquele lugar, uma preciosidade da arte brasileira: um painel de azulejos pintado por Antonio Paim Vieira. Mas quem foi ele e qual a sua relevância para o cenário artístico nacional? Antonio Paim Vieira (1895-1988), paulistano, desenvolveu um amplo e representativo trabalho artístico, abrangendo os campos da pintura, da cerâmica, da decoração e da docência - como professor de História da Arte e de Decoração. Embora não fosse um modernista, participou da Semana de Arte Moderna de 1922, com uma exposição por ele denominada “umas formas extravagantes traçadas no papel”, juntamente com os renomados Mario de Andrade, Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Victor Brcheret, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Heitor Villa-Lobos, Yan de Almeida Prado, que providenciou, às pressas, as molduras ...
Seria possível um vapor deste tipo navegar no Rio Mogi Gauçu, nos dias de hoje?
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